terça-feira, janeiro 22, 2013

estranheza?

Já pensei nisto algumas vezes.
Será que espero demasiado dele?

Já ouvi de tudo.
"Vocês não têm os mesmos interesses."; "Ele ainda é muito infantil."; "Esperas demasiado dele,"; "Ele vai-te desiludir outra vez."; "Ele precisa de crescer.".

E por causa disto, penso tantas vezes no que esta nossa relação poderá dar.
Penso muitas vezes nos prós e contras.
Penso naquilo que passamos e também no que poderemos ainda passar.

Eu já tentei perceber e ambos já fizemos escolhas difíceis e demos o braço a torcer.
No entanto, não sei se foi de o conhecer tão bem que me chateei.
Verdade seja dita, já esperava aquela resposta.
Assim como tantas outras vezes.

Eu-"Podíamos ir sair no Sábado. Era giro se fôssemos todos!"
Ele-"Se formos não posso beber porque tenho de conduzir, a gasolina está cara e no domingo tenho de ir cedo para cima  porque tenho um trabalho para fazer, além de ter uma frequência na segunda."

(5 min depois)

Ele- "Esqueci-me que já tinha combinado ir jogar paintball. Agora não posso desmarcar que já estão a contar comigo. Vais ficar chateada não vais? É que já lhes tinha dito na segunda que ia."
Eu- "Se já sabes que vou ficar porque perguntas? E se te disseram na segunda, bem que te podias ter lembrado que nesse fim-de-semana ias precisar de estudar. Mas pronto, é o costume."

(end of conversation)

Já não é a 1ª vez, nem a 2ª ou 3ª. Já se repete muitas vezes e depois ouço a conversa de que não quer deixar nada para exame ou que vai ter de ir de ERASMUS. 

A única coisa que espero dele é que se faça um homem e que ganhe responsabilidade. É que até parece que os erros do passado que lhe custaram dois anos já foram esquecidos.
Eu preocupo-me como namorada mas também como uma amiga. E isso é algo que ele já se esqueceu há algum tempo.

Eu não consigo ter mais destes desabafos com ele. Parece que entra a 100 e sai a 200 literalmente.
Novamente um acumular de tudo no Sábado, e desde esse dia que não lhe consigo responder direito às mensagens e acabei por me despedir dele de forma rude com uma indirecta.
Mas ele não foi capaz de sair do carro e esclarecer tudo.
Ele nunca é assim.
Nunca inicia as conversas. Não tem coragem para o fazer.
Mas lá está, já é dele.
Eu achava que ele era muito mais comunicativo antes de começarmos a namorar.
Mas as pessoas mudam certo?
Eu pelo menos mudei muito por causa dele.
E sinto que por vezes dou tanto (muitas vezes contra as minhas ideias ou convicções), esforço-me tanto e acabo por não recolher o que devia merecer.

Sim há muitos momentos onde me sinto amada, no entanto, há muitos outros onde me sinto desrespeitada e tratada como se fosse apenas uma boneca de dar amor e de não servir para mais nada.

Não posso falar com ninguém porque já me cansei de os ouvir e muitos não entendem, apenas se observam no seu mundo cor-de-rosa.

Vamos ver como esta estranheza se desenvolve...

sexta-feira, setembro 14, 2012

S-I-M, o novo single dos KLEPHT! *o*

Diz-me sim, mesmo sem quereres.
A razão sei que há-de vir
Se me ouvires não interessa,
que o meu som não seja o teu.
Pedes mais, e eu nem sei querer-te melhor do que quis.

Diz-me sim ao que interessa
vem-te acostumar a mim
e se não for só nos resta
ter de errar para saber perder.
Pedes mais, e eu nem sei querer-te melhor, do que um sonho mais que nos falta cumprir.

Diz-me sim mesmo sem veres
que isto possa acontecer.
Faz-me rir, dá-me prazer
dá o gosto de nos podermos ter.
Pedes mais e eu nem sei querer-te melhor.

quarta-feira, agosto 22, 2012

...por hoje, chega de tu & eu.

Cansei mesmo.
Acumulei tanto que P-U-F.
Cansei de desculpas.
Cansei de sentir que só um de nós está à espera que algo mude.
Cansei de esperar por alguma mudança da tua parte.
Cansei demais.
Demasiado tarde.
Este cansar já dura há muito.
O acumular das forças que tive de juntar para tentar fazer-te manter no caminho certo também ajudou.
Juntou-se tudo novamente.
O facto de ser vista como a namorada "xunga" e "chata" que não acha piada ao facto do menino beber, fumar ou conduzir com álcool no sangue, mesmo que pouco, está a dar cabo de mim.
Estou farta de te tentar explicar as merdas que estás a fazer a ti próprio, aos que te rodeiam, a mim.
Eu desisti verbalmente mas mentalmente nunca parei de tentar que parasses.
Há sempre alguma coisa nova que acontece.
Depois, vem o facto de não haver crise de saíres em grupo só com os rapazes mas se for eu a querer sair com as minhas amigas já é um drama. 

Quem vai conduzir? Onde vais? Vais beber?

Tipo, a sério?
Não sou nenhuma criança.
E o que me deixa mais irritada é o facto de ficares todo amuado.
ODEIO ISSO.
Até gostava que fosses comigo mas até isso parece um frete para ti.

Ai e tal, nesse dia há um jantar no tal sítio (o que leva à implicação de bebida) e acho que ninguém vai querer ir.

Tipo, vou eu e elas. Não é obrigatório beberes nesse jantar. Quantas vezes já houveram jantares, eu fui embora à hora a que tenho de ir, e todos vocês foram sair para a noite? 
Quantas vezes já saiste sem mim?
Quantas vezes?

Quantas vezes eu falei em fazermos certas coisas e nunca ninguém quer (tu não queres) e de repente, um dia, quando eu não estou, algum iluminado se lembra e vão fazer justamente aquilo que eu sugeri?

E nem um agradecimento por te arranjar aquilo que querias.
Podias ter ficado comigo mais um bocadinho e dás-me sempre uma desculpa.
E ainda te viras para mim e me dizes que vieste de propósito? Como se eu tivesse que pensar que a culpa é minha. 
Só vieste porque quiseste e eu não queria mesmo estar contigo. 
Não quero mesmo.
Senti-me irritada.
Cansada.
Frustada.
Chateada.
Triste.
Desanimada.
Deprimida.

Detesto sentir-me assim.

Estou farta.
Juro que estou.

Não sei como será o dia de amanhã mas por hoje, chega de tu e eu.